sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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A Terapia do Riso
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- Enfermeira Especialista Arlete Lourenço
- Faro, Guarda, Portugal
- Optimista por natureza, Sorridente, Versátil, Resistente
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A Vida é bela!
O riso é algo de fenomenal e transcendente que nos acompanha desde o nascimento!!!!
Actualmente, as pessoas preocupam-se quase sempre com aspectos negativos e não tanto com os positivos, talvez porque procuram incessantemente uma resposta para eles.
Também o desejo de ser feliz leva o Homem à procura insaciável do «saber», de forma a corrigir as alterações do seu equilíbrio bio-psico-social.
A grandiosidade do riso surge quer na interacção e reabilitação da pessoa doente assim como na promoção de saúde física e particularmente a saúde mental dos indivíduos, constituindo-se o mesmo como uma dinâmica de grupo/técnica de intervenção comunitária subordinada à expressão Risoterapia ou Terapia do Riso.
Pois: “Num mundo em que a alta tecnologia já não é privilégio de alguns mas antes faz parte quase todos os pequenos gestos do quotidiano, torna-se por vezes necessário “voltar” às origens para nos sentirmos renascer na nossa humanidade .(…) Neste contexto a utilização do riso e do bom-humor como arma terapêutica (...) é amplamente aceite (...) Entre nós ainda não temos regularmente nas instituições – mas devíamos ter - profissionais do riso. ” (Lemos, 2001: 53,54)
Lourenço e Coelho (2004) abordam Lemos (2001), o qual refere que a função do riso é a de promover uma troca biológica, como por exemplo descarregar tensões que se produzem perante emoções dolorosas como o medo, a angústia e a perda. Deste modo, o riso é um mecanismo fisiológico através do qual podemos descarregar as emoções fortes, contidas anteriormente, proporcionando assim, alívio e uma sensação de bem-estar.
Assim, a Terapia do Riso, também denominada por Risoterapia, é entendida pelo Dr. Eduardo Lambert no seu livro A Terapia do Riso (1999) “A Cura pela Alegria”.
Ele surge como um percursor dos defensores primordiais da importância do Riso na recuperação do doente. Aborda, deste modo, Hipócrates, o Pai da Medicina, que no século IV a.C. já utilizava animações e brincadeiras na recuperação dos pacientes. Refere-se ainda a Darwin, pioneiro no estudo dos movimentos expressivos da comunicação não-verbal, o qual classificou, em 1872, o sorriso e o riso entre os movimentos expressivos inatos e universais. Acrescenta que Freud, no seu trabalho “A Graça e suas Relações com o Inconsciente”, escrito em 1916, já afirmava que uma cena cómica e o riso dela decorrente melhoravam a saúde física e mental.
Como grande impulsionador de todo este processo, salienta o médico norte-americano Hunter Adams, conhecido por “Patch” Adams, o qual, tem vindo desde a década de 60, a utilizar com sucesso, o riso como agente de cura, como um eficiente instrumento terapêutico que favorece a recuperação e a cura dos pacientes. Refere, ainda, que, em 1987, Frans Alexander, do Instituto de Psicanálise de Chicago, concluiu nas suas pesquisas que “o carácter liberador do riso é um meio de se extravasar as tensões e de se evitar as doenças psicossomáticas” (idem:13).
E na Alemanha, uma pesquisa feita pelo Departamento de Psicologia de Dusseldorf provou que “rir é tão bom para o organismo quanto praticar esportes” (ibidem: 13).
Coloca ainda um testemunho interessante, provindo da França, de Jeanne Louise Calment, falecida em 1997, aos 122 anos, a qual afirmou que o segredo da longevidade é “sorrir sempre”.
O Dr. Lambert, vem então, defender o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional e orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades... "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes.”(idem: 14)
A aquisição de competências para intervenção na comunidade mediante a utilização da Risoterapia ou Terapia do Riso propende a prevenção do humor depressivo, da doença depressiva, dos actos suicidas, visando, como objectivo final a promoção de bem-estar ao ser Humano!
Deste modo, justifico esta escolha de vida, na linha de informação da Organização Mundial de Saúde (OMS) segundo a qual, no ano de 2020, a depressão será das doenças com maior prevalência na população em geral (McKendree-Smith, Floyd, & Scogin, 2003).
Assim, o humor e o riso desempenham um papel primordial em todo o processo de doença ou cura!
Estes, como José (2006: 3), nos diz “possibilita ao enfermeiro ajudar o paciente a perceber, apreciar e expressar o que é engraçado, divertido ou burlesco, de modo a estabelecer relações, aliviar a tensão, libertar a raiva e facilitar a aprendizagem ou lidar com sentimentos dolorosos promovendo e mantendo, deste modo, a saúde”. “Então… porque não colocar estes recursos à disposição dos que cuidamos? Então... porque não promover e manter a saúde das pessoas, utilizando esta “ferramenta”, com a intencionalidade que o cuidado de enfermagem encerra?”
Acredito ser este o caminho a percorrer, como enfermeira e pessoa!!
Relembrar a imensidade e poder do RISO ao Mundo!!!!!!!!!!
A minha experiência pessoal assim mo indica, auxiliada pela diversa bibliografia que mantenho actualizada permanentemente!
Actualmente, as pessoas preocupam-se quase sempre com aspectos negativos e não tanto com os positivos, talvez porque procuram incessantemente uma resposta para eles.
Também o desejo de ser feliz leva o Homem à procura insaciável do «saber», de forma a corrigir as alterações do seu equilíbrio bio-psico-social.
A grandiosidade do riso surge quer na interacção e reabilitação da pessoa doente assim como na promoção de saúde física e particularmente a saúde mental dos indivíduos, constituindo-se o mesmo como uma dinâmica de grupo/técnica de intervenção comunitária subordinada à expressão Risoterapia ou Terapia do Riso.
Pois: “Num mundo em que a alta tecnologia já não é privilégio de alguns mas antes faz parte quase todos os pequenos gestos do quotidiano, torna-se por vezes necessário “voltar” às origens para nos sentirmos renascer na nossa humanidade .(…) Neste contexto a utilização do riso e do bom-humor como arma terapêutica (...) é amplamente aceite (...) Entre nós ainda não temos regularmente nas instituições – mas devíamos ter - profissionais do riso. ” (Lemos, 2001: 53,54)
Lourenço e Coelho (2004) abordam Lemos (2001), o qual refere que a função do riso é a de promover uma troca biológica, como por exemplo descarregar tensões que se produzem perante emoções dolorosas como o medo, a angústia e a perda. Deste modo, o riso é um mecanismo fisiológico através do qual podemos descarregar as emoções fortes, contidas anteriormente, proporcionando assim, alívio e uma sensação de bem-estar.
Assim, a Terapia do Riso, também denominada por Risoterapia, é entendida pelo Dr. Eduardo Lambert no seu livro A Terapia do Riso (1999) “A Cura pela Alegria”.
Ele surge como um percursor dos defensores primordiais da importância do Riso na recuperação do doente. Aborda, deste modo, Hipócrates, o Pai da Medicina, que no século IV a.C. já utilizava animações e brincadeiras na recuperação dos pacientes. Refere-se ainda a Darwin, pioneiro no estudo dos movimentos expressivos da comunicação não-verbal, o qual classificou, em 1872, o sorriso e o riso entre os movimentos expressivos inatos e universais. Acrescenta que Freud, no seu trabalho “A Graça e suas Relações com o Inconsciente”, escrito em 1916, já afirmava que uma cena cómica e o riso dela decorrente melhoravam a saúde física e mental.
Como grande impulsionador de todo este processo, salienta o médico norte-americano Hunter Adams, conhecido por “Patch” Adams, o qual, tem vindo desde a década de 60, a utilizar com sucesso, o riso como agente de cura, como um eficiente instrumento terapêutico que favorece a recuperação e a cura dos pacientes. Refere, ainda, que, em 1987, Frans Alexander, do Instituto de Psicanálise de Chicago, concluiu nas suas pesquisas que “o carácter liberador do riso é um meio de se extravasar as tensões e de se evitar as doenças psicossomáticas” (idem:13).
E na Alemanha, uma pesquisa feita pelo Departamento de Psicologia de Dusseldorf provou que “rir é tão bom para o organismo quanto praticar esportes” (ibidem: 13).
Coloca ainda um testemunho interessante, provindo da França, de Jeanne Louise Calment, falecida em 1997, aos 122 anos, a qual afirmou que o segredo da longevidade é “sorrir sempre”.
O Dr. Lambert, vem então, defender o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional e orgânico das pessoas, em pacientes dos mais diferentes tipos de enfermidades... "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes.”(idem: 14)
A aquisição de competências para intervenção na comunidade mediante a utilização da Risoterapia ou Terapia do Riso propende a prevenção do humor depressivo, da doença depressiva, dos actos suicidas, visando, como objectivo final a promoção de bem-estar ao ser Humano!
Deste modo, justifico esta escolha de vida, na linha de informação da Organização Mundial de Saúde (OMS) segundo a qual, no ano de 2020, a depressão será das doenças com maior prevalência na população em geral (McKendree-Smith, Floyd, & Scogin, 2003).
Assim, o humor e o riso desempenham um papel primordial em todo o processo de doença ou cura!
Estes, como José (2006: 3), nos diz “possibilita ao enfermeiro ajudar o paciente a perceber, apreciar e expressar o que é engraçado, divertido ou burlesco, de modo a estabelecer relações, aliviar a tensão, libertar a raiva e facilitar a aprendizagem ou lidar com sentimentos dolorosos promovendo e mantendo, deste modo, a saúde”. “Então… porque não colocar estes recursos à disposição dos que cuidamos? Então... porque não promover e manter a saúde das pessoas, utilizando esta “ferramenta”, com a intencionalidade que o cuidado de enfermagem encerra?”
Acredito ser este o caminho a percorrer, como enfermeira e pessoa!!
Relembrar a imensidade e poder do RISO ao Mundo!!!!!!!!!!
A minha experiência pessoal assim mo indica, auxiliada pela diversa bibliografia que mantenho actualizada permanentemente!
Realizo Sessões de Terapia do Riso nos mais variados locais, entre eles os seguintes:
**HOSPITAIS E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE -
**EMPRESAS PRIVADAS - promover a mediação, o trabalho em equipa, o bom clima organizacional e bem-estar pessoal
**ESCOLAS E JARDINS DE INFÂNCIA -
**HOSPITAIS E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE -
**EMPRESAS PRIVADAS - promover a mediação, o trabalho em equipa, o bom clima organizacional e bem-estar pessoal
**ESCOLAS E JARDINS DE INFÂNCIA -